
“Oi, pessoal. Como em muitos de vocês, Richard tem estado muito em meu pensamento nesses últimos meses. É muito difícil desapegar-se de alguém por quem você se sentia profundamente impactado, em poucas palavras – mas eu gostaria de tentar.
Paixão, igualdade, perspicácia, serviço e família. Esse seria um começo.
Como diretor e mentor, pelos vinte e cinco anos que o conheço, sua paixão foi incessante. Ser tratado como um igual, no caso de personagem, verdade, justiça, ambição, e, na maioria das vezes, humildade, me guiou, por exemplo, a um entendimento de que a vida, em sua essência, deve ocupar duas esferas básicas de atividade – gratidão pessoal, da qual ele tinha, e muito, e serviço público, nesse caso, o entretenimento.
Mas, como um egocêntrico jovem americano de algum privilégio, ele instintivamente sabia que o caminho para o meu coração seria temperar suas ocasionais advertências graves contra uma jornada de vontades próprias com sua singular e extraordinária perspicácia. Eu poderia alegremente repetir certas anedotas nesse momento, mas a planilha, de mau gosto e natureza chocante do que sua boca era capaz de produzir, poderia, necessariamente, ser censurado além de quaisquer reconhecimentos.
Agora, à família- como um homem com alguns arrependimentos, eu vou sempre me lembrar da urgência com a qual ele confessou que gostaria de ter feito menos filmes, e ter estado mais em casa para os aniversários e crismas. Mais uma lição que vou tomar de coração. Para deixar claro, sinto sua falta, Dickie.
Na canção tema de Chaplin, as letras falam de um artista que não está mais no seu auge, que não imaginaria ninguém derramando uma lágrima por ele, muito pelo contrário. Eu estou certo de que, para a maioria de nós, para sua amada família, se ele estivesse aqui, ele soltaria o verbo com um enorme sorriso malicioso no rosto, um amor profundamente gentil nos olhos, e começaria, falando de forma delicada no começo, cantando: “Smile, though your heart is aching. Smile, even though it’s breaking. When there aren’t clouds in the sky, you’ll get by…””

Filmes de super heróis mudaram bastante desde Batman (1989) e Homem de Ferro (2008), mas uma coisa continuou igual: aqueles trajes muito desconfortáveis. Nesse vídeo do Hollywood Sessions: Lead Actor, Michael Keaton (que retomou o sucesso de Batman com Birdman, nesse ano) discute sobre os trajes dos super heróis com Robert Downey Jr., que vai repirar seu papel como Homem de Ferro em Os Vingadores: Era de Ultron. “O que ninguém entende, é que você foi a cobaia para a primeira versão de todas aquelas armaduras – que, por acaso, de vinte anos pra cá, me disseram que ficou infinitamente mais maleável e confortável,” Downey diz a Keaton durante a mesa redonda.
O ator de Birdman concorda, e demonstra como a armadura rígida de Batman o forçou a fazer movimentos de corpo inteiro no filme de Tim Burton. “Eu sou muito claustrofóbico,” Keaton disse da Batsuit elaborada que ele usou em 1989. “A primeira vez que eu fiquei trancado nela, eu pensei ‘Isso nunca vai dar certo’… mas esse medo acabou funcionando perfeitamente bem para o personagem.”

Até o momento temos dois vídeos do programa de ontem que recebeu Robert Downey Jr. para divulgação de O Juiz. No primeiro Seth e Robert discutem sobre a Comic-Con, Susan e os planos futuros da Team Downey.
Já nesse segundo, Robert fala sobre como foi trabalhar com Robert Duvall, sobre seu relacionamento com seu pai, sua filha e Jeremy Renner dando conselhos a Exton.