
Há mais de 10 anos o Sherlock Holmes de Robert Downey Jr. nos disse que “O Jogo de Sombras” não era necessariamente o fim da franquia. E embora esteja sendo um grande período de espera pela sua continuação, a sua esposa e companheira de produção diz que isso é verdade. Não é o fim!
“Sherlock Holmes 3” foi anunciado pela primeira vez em 2018, com uma data de lançamento prevista para o Natal de 2020. Em Março de 2019, foi adiado para 2021. Chegamos em 2023 e ainda não temos nenhuma atualização sobre a realização do projeto. Recentemente, Dexter Fletcher, que foi o escolhido para substuitir Guy Ritche na direção, disse que “atualmente o filme não está em fase de desenvolvimento”, e que não “sabe onde está “apetite” [de Downey Jr.] por ele”.
Entretanto, durante uma aparição no “UnWrapped” da WrapWomen esta semana, a produtora da Team Downey – e esposa do RDJ – Susan Downey, juntamente com a sua parceira de produção Amanda Burrell, confirmou que o projeto ainda está em primeiro plano para todos os envolvidos.
“Bem, eis aqui o que eu posso te dizer. E Amanda pode confirmar isto. Antes dessa entrevista acontecer, almoçamos juntos com Robert, nós três. E isso foi um tema muito específico e debatido, disse Susan. “Portanto, sim, está nas nossas prioridades. Vamos fazê-lo quando estiver tudo certo, com as pessoas certas. É uma prioridade para a empresa e uma prioridade para Robert”.
Dito isto, Susan acrescentou: “Já tive anos de experiência para saber quando abaixar a guarda e seguir o processo. Por mais que queiramos que isso aconteça, temos que deixar acontecer um par de coisas antes de darmos a largada, e talvez cheguemos lá por si próprios”.
Até o momento, Dexter Fletcher continua responsável pela direção do filme, assim como Robert Downey Jr. no papel principal. Jude Law também retornaria para o fechamento da franquia e o retorno de Rachel McAdams como Irene Adler ainda é um mistério.
Fonte: The Wrap

Mundialmente conhecido por seu aclamado filme brasileiro ‘Cidade de Deus’, Fernando Meirelles irá dirigir um episódio de ‘The Sympathizer’, série de drama original da HBO Max em conjunto com o estúdio A24.
Atualmente em fase de produção, a série é uma adaptação do livro ‘O Simpatizante’, de Viet Thanh Nguyen. Nele, iremos ver a narração de um espião comunista durante seus últimos dias de Guerra no Vietnã até seu exílio nos Estados Unidos da América. Críticos de todo o mundo já consideram o livro como um novo clássico de ficção de guerra, além de ser vencedor do Prêmio Pulitzer de 2016.
O cineasta brasileiro, que já concorreu ao Oscar de ‘Melhor Diretor’, irá dirigir o episódio 4 da série e contará com grandes nomes ao lado, como: Sandra Oh (Grey’s Anatomy, Killing Eve), Hoa Xuande (Cowboy Bebop), Fred Nguyen Khan (District 31), Toan Le (Pé Grande), entre outras estrelas.
Por sua vez, Downey irá interpretar vários papéis coadjuvantes e antagonistas, todos representando diferentes lados do Estado Americano – incluindo um agente da CIA e um diretor de cinema de Hollywood. Além de estrelar, Robert também estará presente na produção executiva da série junto à sua esposa e sócia Susan Downey (Team Downey).
Além de Meirelles, ‘The Sympathizer’ será dirigida pelo sul-coreano Park Chan-wook e Marc Munden. As filmagens estão acontecendo em Los Angeles e na Tailândia e ainda segue sem previsão de estreia.
Fonte: deadline.com

Sr. nos oferece uma nova visão sobre o relacionamento entre Robert Downey Jr. e Robert Downey Sr.
Apesar de estar envolvido no projeto há meses, Robert Downey Jr. ainda se emociona ao assistir “Sr”, especialmente nos momentos finais. Quem assistiu ao documentário, também compartilha do mesmo sentimento
“Eu não deveria ter assistido os últimos 20 minutos, não consigo lidar com isso”, afirmou o ator durante entrevista concedida para Scott Feinberg (The Hollywood Reporter) após a exibição de Sr no DGA Theatre Complex em Los Angeles, que além de contar com a presença de personalidades do jornalismo, também contou com o comparecimento de Tom Holland, Zendaya e Adrien Brody.
“Nós não estávamos tentando fazer alguma coisa emocionante. A maneira como tudo se desenrolou foi realmente evocativa. Estávamos apenas tentando encontrar o equilíbrio certo”, complementou.
Sr é diferente de tudo o que já vimos ao longo da carreira de Robert Downey Jr. Não é à toa que o documentário vem recebendo críticas e avaliações positivas constantemente, considerado o melhor documentário do ano e está entre os favoritos para concorrer ao Oscar.
Para quem ainda não teve o privilégio de assistir, filmado ao longo de três anos, Sr traz detalhes dos últimos anos de vida de Robert Downey (Sr) e o relacionamento construído com Robert Downey Jr., incluindo arquivos de família, momentos íntimos de descontração, e claro, cenas emocionantes, onde é exibido toda a dor de Robert por estar perdendo o pai pouco a pouco para o parkinson.
“Todo esse projeto começou tristemente para mim, honestamente, era um padrão de evitação. Como faço para lidar com o fato de que esse personagem maior que a vida, pelo qual passei tantos anos influenciado, não está bem?”, comentou o ator.
Susan Downey acrescentou: “(Robert Downey Sr.) já estava procurando ativamente se envolver e ter um projeto para fazer, então acho que ajudou. Então a segunda coisa, que todos vocês veem no filme, é que muito rapidamente, não importava o que queríamos, essa era a maneira dele de fazer isso. Ele acabou participando porque teve a forma que quis participar, o que de novo, agora pensando faz sentido porque esse é um cara que sempre se comunicou através de seus filmes, muito mais do que nunca articulando qualquer resposta. Para fazer isso fazendo um filme ou sua versão dele, meio que acaba fazendo sentido.”
E sobre o assunto “vício”, que muito fez parte de manchetes em Hollywood anos atrás, também foi abordado ao longo do projeto. Segundo Downey Jr. era impossível seguir com o documentário sem isso.
“Se alguém já lidou com alguém viciado, sabe que não tem nada a ver com outra pessoa”, Disse Susan. “Eles têm que estar preparados. Se você pode ser uma pequena parte da criação de um mundo alternativo para eles que diz: ‘Ei, estou aqui. Se você estiver limpo, ótimo.’ Mas não há nenhum crédito que eu possa ter além de basicamente dizer, ‘Aqui está o que eu preciso que aconteça,’ ou mais importante, ‘O que não pode estar acontecendo.’
Ao longo da entrevista, Robert deixou claro que essa conversa já havia acontecido entre ele e Susan, do qual ele carinhosamente chamou de “a conversa mais clara que já tive na minha vida”.
Voltando para Sr, o ator também comentou que, por muitas vezes, esquecia que uma câmera estava ligada e que algumas cenas iriam fazer parte de um dos projetos mais especiais que ele já havia feito:
“Eu nem sabia se essa coisa ia sair, então eu não estava pensando sobre isso do jeito que você faria onde você está, bem, é melhor você se certificar de que esse maldito gorro que você está usando parece certo na sua cabeça. Eu não estava pensando em nada disso.”
Sobre os últimos minutos finais do documentário, é realmente tudo muito emocionante. Apesar de não demonstrar sofrimento na frente do pai, toda a carga de emoção de Robert pode ser sentida quando ele está sozinho. Mesmo tendo passado momentos inesquecíveis ao lado de Sr, o tempo não parecia ter sido o suficiente. Ao pedir que Exton se despeça do avô, é possível sentir o sentimento de dor do ator e as dúvidas que o cercavam: será que essa é a última vez?
Infelizmente, a resposta foi sim. A cena final do documentário foi a última vez que os garotos Downey’s estiveram juntos. E se tem uma coisa que podemos garantir é que isso jamais será esquecido.
Sr. já está disponível na Netflix.