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Sr. nos oferece uma nova visão sobre o relacionamento entre Robert Downey Jr. e Robert Downey Sr.

Apesar de estar envolvido no projeto há meses, Robert Downey Jr. ainda se emociona ao assistir “Sr”, especialmente nos momentos finais. Quem assistiu ao documentário, também compartilha do mesmo sentimento

“Eu não deveria ter assistido os últimos 20 minutos, não consigo lidar com isso”, afirmou o ator durante entrevista concedida para Scott Feinberg (The Hollywood Reporter) após a exibição de Sr no DGA Theatre Complex em Los Angeles, que além de contar com a presença de personalidades do jornalismo, também contou com o comparecimento de Tom Holland, Zendaya e Adrien Brody.

“Nós não estávamos tentando fazer alguma coisa emocionante. A maneira como tudo se desenrolou foi realmente evocativa. Estávamos apenas tentando encontrar o equilíbrio certo”, complementou.

Sr é diferente de tudo o que já vimos ao longo da carreira de Robert Downey Jr. Não é à toa que o documentário vem recebendo críticas e avaliações positivas constantemente, considerado o melhor documentário do ano e está entre os favoritos para concorrer ao Oscar.

Para quem ainda não teve o privilégio de assistir, filmado ao longo de três anos, Sr traz detalhes dos últimos anos de vida de Robert Downey (Sr) e o relacionamento construído com Robert Downey Jr., incluindo arquivos de família, momentos íntimos de descontração, e claro, cenas emocionantes, onde é exibido toda a dor de Robert por estar perdendo o pai pouco a pouco para o parkinson.

“Todo esse projeto começou tristemente para mim, honestamente, era um padrão de evitação. Como faço para lidar com o fato de que esse personagem maior que a vida, pelo qual passei tantos anos influenciado, não está bem?”, comentou o ator.

Susan Downey acrescentou: “(Robert Downey Sr.) já estava procurando ativamente se envolver e ter um projeto para fazer, então acho que ajudou. Então a segunda coisa, que todos vocês veem no filme, é que muito rapidamente, não importava o que queríamos, essa era a maneira dele de fazer isso. Ele acabou participando porque teve a forma que quis participar, o que de novo, agora pensando faz sentido porque esse é um cara que sempre se comunicou através de seus filmes, muito mais do que nunca articulando qualquer resposta. Para fazer isso fazendo um filme ou sua versão dele, meio que acaba fazendo sentido.”

E sobre o assunto “vício”, que muito fez parte de manchetes em Hollywood anos atrás, também foi abordado ao longo do projeto. Segundo Downey Jr. era impossível seguir com o documentário sem isso.

“Se alguém já lidou com alguém viciado, sabe que não tem nada a ver com outra pessoa”, Disse Susan. “Eles têm que estar preparados. Se você pode ser uma pequena parte da criação de um mundo alternativo para eles que diz: ‘Ei, estou aqui. Se você estiver limpo, ótimo.’ Mas não há nenhum crédito que eu possa ter além de basicamente dizer, ‘Aqui está o que eu preciso que aconteça,’ ou mais importante, ‘O que não pode estar acontecendo.’

Ao longo da entrevista, Robert deixou claro que essa conversa já havia acontecido entre ele e Susan, do qual ele carinhosamente chamou de “a conversa mais clara que já tive na minha vida”. 

Voltando para Sr, o ator também comentou que, por muitas vezes, esquecia que uma câmera estava ligada e que algumas cenas iriam fazer parte de um dos projetos mais especiais que ele já havia feito:

“Eu nem sabia se essa coisa ia sair, então eu não estava pensando sobre isso do jeito que você faria onde você está, bem, é melhor você se certificar de que esse maldito gorro que você está usando parece certo na sua cabeça. Eu não estava pensando em nada disso.”

Sobre os últimos minutos finais do documentário, é realmente tudo muito emocionante. Apesar de não demonstrar sofrimento na frente do pai, toda a carga de emoção de Robert pode ser sentida quando ele está sozinho. Mesmo tendo passado momentos inesquecíveis ao lado de Sr, o tempo não parecia ter sido o suficiente. Ao pedir que Exton se despeça do avô, é possível sentir o sentimento de dor do ator e as dúvidas que o cercavam: será que essa é a última vez?

Infelizmente, a resposta foi sim. A cena final do documentário foi a última vez que os garotos Downey’s estiveram juntos. E se tem uma coisa que podemos garantir é que isso jamais será esquecido.

Sr. já está disponível na Netflix.

# Entrevistas, família, Hollywood
Após nove anos do último trabalho juntos, Robert Downey Jr. volta a se unir a Shane Black para a uma nova adaptação dos romances de “Parker”, do autor Donald Westlake/Richard Stark para a Amazon Studios.

Famoso por seus roteiros em Lethal Weapon e The Nice Guys, Shane Black será acompanhado por Susan Downey e Joel Silver na nova aventura de “Parker”, um criminoso frio e meticuloso que ganhará vida através da interpretação de Robert Downey Jr.

O personagem já foi interpretado por por Lee Marvin (em 1967’s Point Blank ), Jim Brown (1968’s The Split ), Robert Duvall (1973’s’s The Outfit ), Peter Coyote (1983’s). Slayground), Mel Gibson (em 1999, Payback), e Jason Statham, o mais recente ator a dar vida ao ladrão profissional em 2013.

 

Em outras entrevistas, Downey afirmou que como ator, pai e marido, ele sempre precisa pensar no compromisso e no tempo de um novo projeto. No momento, tudo o que ele deseja é ficar perto da família.

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# Destaque, filme, notícias, Robert, Robert Downey Jr.
Criar uma invenção com capacidade de mudar o curso da história é eletrizante…mas nem sempre isso significa uma mudança benéfica. É o caso de “Oppenheimer”, o novo filme de Christopher Nolan que retrata um dos cenários da Segunda Guerra Mundial.

“Oppenheimer” é um drama biográfico que retrata a vida do cientista J. Robert Oppenheimer, interpretado por Cillian Murphy, e seu papel na criação da bomba atômica.

Os detalhes da trama estão sendo mantidos em sigilo, é claro, mas por ser uma obra baseada em fatos reais, é possível retratar o que nós vamos ver nas telas do cinema em 2023.

Robert Oppenheimer foi um físico teórico norte-americano e o diretor do Projeto Manhattan, que desenvolveu a primeira bomba atômica da história. Detonada menos de um mês antes do lançamento das bombas sobre Hiroshima e Nagasaki, a Oppenheimer explodiu durante a operação chamada “Trinity” em 16 de julho de 1945 no deserto do Novo México.

Robert Oppenheimer ocupou um cargo de extrema responsabilidade, tendo participação em muitas decisões sobre a utilização de bombas, incluindo as deliberações dos locais onde as bombas seriam lançadas.

Apesar de ser historicamente conhecido como o pai da bomba atômica, anos depois, Oppenheimer expressou diversas vezes que sentia pesar pelo falecimento de milhares de pessoas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki.

O novo filme de Christopher Nolan será baseado na biografia de Kai Bird e Martin Sherwin, “American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer”, vencedora do Prêmio Pulitzer. Na retratação dos acontecimentos, Emma Thomas e Charles Roven, da Atlas Entertainmen, e Ludwig Göransson — na composição de música original — se uniram para compor o time de produção de Nolan recentemente.

Cillian Murphy, bastante conhecido por seu papel na série Peaky Blinders, dará a vida a Robert Oppenheimer, ao lado de Emily Blunt que interpretará Katherine “Kitty” Oppenheimer, bióloga, botânica, membro do Partido Comunista da América e esposa de Robert.

Jean Tatlock, psiquiatra, médica e membro do Partido Comunista será interpretada por Florence Pugh, que surgirá despertando um interesse amoroso perigoso com o pai da bomba atômica.

Rami Malek, um dos atores favoritos de Robert Downey Jr. também se juntou ao longa, embora o seu papel na trama ainda não tenha sido divulgado pela produção, enquanto Matt Damon, um dos nomes mais esperados do filme, interpretará o tenente-general Leslie Groves, diretor do Projeto Manhattan.

E finalmente, Robert Downey Jr. dará a vida a Lewis Strauss, que promete ser um dos personagens mais polêmicos interpretados por Downey Jr.

Strauss foi o presidente da Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos durante o Projeto Manhattan, que iniciou as audiências questionando a lealdade de Oppenheimer aos EUA durante o Red Scare.

Lewis Lichtenstein Strauss (1896 – 1974), chairman of the US Atomic Energy Commission, circa 1955. (Photo by Pictorial Parade/Archive Photos/Getty Images)

Lewis foi uma figura de suma importância no desenvolvimento de armas nucleares e na política de energia nuclear dos Estado Unidos, além de ter se tornado conhecido como um forte defensor do desenvolvimento da bomba de hidrogênio, ao mesmo tempo, ele minimizou os possíveis efeitos sobre a saúde da precipitação radioativa, como os experimentados pelos habitantes das ilhas do Pacífico após o teste termonuclear do Castelo Bravo.

Como resultado de suas ações, Strauss sempre foi considerado um vilão na história americana. A nomeação de Strauss do presidente Dwight D. Eisenhower para se tornar Secretário de Comércio dos Estados Unidos resultou em uma batalha política nacional e prolongada durante 1959.

 

De acordo com fontes, as gravações do novo filme se iniciam em fevereiro nos sets de filmagens em Los Angeles, São Francisco e Albuquerque, no Novo México, e se estendem até junho desse ano.

Com um orçamento inicial de US$ 100 milhões, “Oppenheimer” está previsto para ser lançado no dia 21 de julho de 2023 pela Universal Pictures.

# filmagens, filme, notícias, novidades, Oppenheimer