Robert Downey Jr. Surpreende ao revelar os que os filmes mais importantes da sua carreira são ‘The Shaggy Dog’ e ‘Dolittle’.

Quando pensamos nos filmes mais importantes na filmografia de Robert Downey Jr nos últimos 25 anos, naturalmente assumimos que a resposta é “Homem de Ferro”, o grande filme que deu inicio ao Universo Cinematográfico da Marvel e mudou o cenário dos blockbusters em Hollywood. Mas não é o que Downey Jr escolheria. Em uma nova entrevista à revista The New York Times Magazine, Robert citou “The Shaggy Dog” de 2006 e o desonrado fracasso de 2020 “Dolittle” como seus títulos mais importantes.

“Após o término do meu contrato com a Marvel, embarquei imediatamente em um novo projeto que prometia ser outra grande franquia divertida e bem executada, ‘Dolittle’, revelou Downey Jr. “Apesar de ter algumas ressalvas, minha equipe e eu estávamos entusiasmados demais com o projeto, talvez sem considerar plenamente os méritos da execução. Naquela época, eu me sentia imune a críticas, como o guru de todos os filmes do gênero. Sinceramente, os dois filmes mais importantes que fiz nos últimos 25 anos são ‘The Shaggy Dog’, pois foi esse filme que convenceu a Disney a me apoiar, e em seguida, ‘Dolittle’, uma oportunidade desperdiçada que se tornou uma ferida de dois anos e meio.”

“The Shaggy Dog” é estrelado por Tim Allen no papel de um promotor público que se transforma em um cachorro da raça Collie barbudo. Downey Jr interpreta o médico vilão por trás da transformação. O filme não é exatamente memorável, mas para Downey Jr marcou o momento em que um grande estúdio como a Disney o contratou, depois que sua carreira ainda estava abalada após sua prisão em abril de 1996 por posse de heroína, cocaína e armas. Foi “The Shaggy Dog” e não “Homem de Ferro” que trouxe Downey Jr. de volta aos estúdios de Hollywood.

Quanto a “Dolittle”, o filme de grande orçamento de US$ 175 milhões foi um fracasso de bilheteria em janeiro de 2020 e recebeu algumas das piores críticas da carreira de Robert. Ele produziu o filme com sua esposa, Susan Downey, sob sua produtora Team Downey. Apesar de ser um fracasso crítico e comercial, o ator ainda o considera um filme importante por mudar suas prioridades.

“O estresse que causou à minha esposa, enquanto ela arregaçava as mangas até os cotovelos para torná-lo minimamente aceitável para lançamento, foi chocante”, lembrou Downey Jr. sobre o fracasso. “Após esse ponto – qual é a frase? Nunca deixe uma boa crise ser desperdiçada? – tivemos uma redefinição de prioridades e fizemos algumas mudanças em relação a quem eram nossos assessores de negócios mais próximos”.

No meio do fracasso de “Dolittle”, Robert mudou o foco, e partiu para as gravações do documentário de seu pai, o cineasta independente Robert Downey Sr., enquanto ele estava morrendo. Esse projeto se tornou o aclamado documentário “Sr.”, lançado na Netflix no ano passado. Robert se referiu a “Sr.” como “um pedaço de conteúdo”. Embora fosse pessoal para ele, “para todos os outros, era um pedaço de conteúdo que eles poderiam ter escolhido clicar e assistir ou não”.

“É uma forma de me fazer perceber que só porque isso pode ser a coisa mais importante que eu já coloquei em um cartão de memória de uma câmera, não significa que não seja conteúdo para todo mundo”, disse Downey Jr. sobre o uso do termo “conteúdo”.

Então, o que mais é “conteúdo” aos olhos de Downey Jr.? Ele mencionou o blockbuster da Marvel “Vingadores: Era de Ultron” de 2015 como outro exemplo. No entanto, sua sequência de mistério de 2011 “Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras” não é considerada “conteúdo”.

O próximo projeto de Downey Jr. é um papel coadjuvante em “Oppenheimer” de Christopher Nolan, que será lançado nos cinemas no dia 20 de julho pela Universal Pictures.

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