Estremecendo o mundo nerd e a cultura pop, Robert Downey Jr. anuncia seu retorno ao Universo Cinematográfico da Marvel no papel de Doutor Destino em um novo filme dos Vingadores chamado “Vingadores: Doomsday”, dirigido por Joe e Anthony Russo.

A madrugada do dia 28 de Julho foi agitada em diversos pontos do mundo, especificamente no painel da Marvel Studios no Hall H. da San Diego Comic Con.

Inesperadamente, Robert Downey Jr. faz uma entrada triunfal no auditório após Joe e Anthony Russo anunciarem ele como Doutor Destino, o mais novo grande vilão da Saga do Multiverso da Marvel.


Victor Von Doom vem para substitutir o vilão Kang, interpretado por Jonathan Majors, que foi demitido do estúdio após ser considerado culpado em um caso de violência doméstica envolvendo sua ex-namorada, Grace Jabbari.

Apesar do retorno, Kevin Feige garantiu anos atrás à Vanity Fair que não pretende alterar a despedida emocional de Downey como Tony Stark em “Vingadores: Ultimato”.

“Vamos manter este momento e não vamos tocá-lo.”, disse Feige na época sobre a morte do Homem de Ferro. “Todos nós nos esforçamos muito durante muitos anos para alcançar esse desfecho, e não queremos desfazê-lo magicamente de nenhuma forma.”

Agora você deve estar se perguntando… Quem é Victor Von Doom? Quem é Doutor Destino? Qual será sua motivação? Quem são seus inimigos? O RDJBR irá te contar!

O Doutor Destino fez sua estreia nos quadrinhos em 1962, na quinta edição da revista do Quarteto Fantástico. Criado por Stan Lee e Jack Kirby, a história apresenta Victor von Doom (Robert Downey Jr.) como um antigo colega do Senhor Fantástico (Pedro Pascal) que foi expulso da faculdade após tentar se comunicar com os mortos. No presente, ele reaparece, sequestra a Mulher Invisível (Vanessa Kirby) e exige que a equipe do Quarteto Fantástico roube um tesouro do passado para libertá-la.

Isso marcou o início de uma prolongada rivalidade entre Doom e não apenas o Quarteto Fantástico, mas todo o universo Marvel. Ao longo dos anos, ele se consolidou como um dos maiores vilões da editora. No entanto, após os eventos da saga Guerras Secretas (2015), onde o vilão adquiriu tanto poder que conseguiu remodelar o mundo à sua imagem antes de ser derrotado pelos heróis da Terra, as coisas mudaram.

Após esse evento, Doom se tornou o protagonista da HQ Infamous Iron Man (Infame Homem de Ferro). Criada por Brian Michael Bendis e Alex Maleev, os quadrinhos mostraram von Doom insatisfeito com seu período como um deus e decidido a seguir uma nova jornada. Ele passa a tentar fazer o bem e se torna um aliado de Tony Stark.

Após os eventos da HQ Guerra Civil II (2016), o Homem de Ferro entra em coma, inspirando Victor a vestir a armadura e agir como um novo Homem de Ferro para fazer o bem. Esse é o começo de uma breve carreira heroica do ex-vilão, que chega ao fim após um confronto com o vilão Capuz e outros inimigos. Depois desse confronto, ele retorna para sua terra natal, a Latvéria, que foi tomada pelo caos durante o período em que ele esteve ausente, atuando como herói.

Este retorno triunfal de Downey nos sobe inúmeros questionamentos. Apesar de Victor assumir o manto do Homem de Ferro na ausência de Tony Stark, como irão adaptar isso levando em consideração a morte definitiva do herói mundial?

As respostas dessas perguntas serão respondidas somente em Maio de 2026, data prevista para o lançamento de “Vingadores: Doomsday”. Ou pelo menos podemos esperar alguma menção no mais novo filme do “Quarteto Fantástico”, que chegará aos cinemas no dia 25 de Julho de 2025.

Agradecimentos: Vanity Fair & Jovem Nerd.

Robert Downey Jr. volta aos palcos do teatro depois de quatro décadas longe para dar vida ao romancista Jacob McNeal.

Depois de ganhar o Oscar de melhor ator coadjuvante por sua atuação como Lewis Strauss em Oppenheimer, chegou a vez da Broadway se impressionar com o talento de Robert Downey Jr, que está vivendo Jacob McNeal, um romancista que está lutando para manter a carreira de pé em meio a desafios de escrita e que busca uma solução através da inteligência artificial.

A produção, dirigida por Bartlett Sher, oferece aos telespectadores uma nova perspectiva para o uso massivo de IA, o que chamou a atenção de Downey e, principalmente de Susan, que foi a primeira a ler o roteiro. De acordo com ela, o personagem de McNeal lhe atraiu devido a profundidade emocional que ele traz na bagagem. Susan afirma gostar do tema IA, mas confessa que Downey se sente um pouco cético em relação aos perigos e as maravilhas que a IA pode trazer para a humanidade.

“Ainda parece o que eu achava que os computadores eram capazes de fazer 20 anos atrás”, disse Robert. “Não é tão bom assim. Se fosse muito bom, não estaríamos assustados. Seríamos substituídos, porra.”

Leia também: Elenco de McNeal, peça de teatro com Robert Downey Jr, é revelado

Para Downey, dar vida a McNeal vem acompanhada de uma boa dose de desafio, já que a última vez que ele subiu no palco de um teatro foi há cerca de 41 anos atrás, através do musical American Passion. O que levou Robert a dar esse passo na carreira depois de tanto tempo, em parte, se deve ao elenco, as ideias conflitantes existentes na peça e a sensação de estar vivendo um novo momento na carreira graças a Nolan. Oppenheimer o preparou para esta nova fase.

Susan também contou que a maior parte da peça já estava pronta quando ela leu McNeal pela primeira vez, mas antes de tomar a decisão de mostrar para o marido, ela preferiu pedir uma ajudinha extra da análise de Gwyneth Paltrow, afirmando que ela é muito boa com línguas.

Ao serem questionados sobre o segredo do sucesso, Robert e Susan confessam que não se acomodam com fórmulas prontas. O que eles procuram é algo que pareça fora de caixa, que traga uma dose de medo e que os faça explorar um novo território, mesmo que isso signifique fazer sete shows por semana, chegando duas horas mais cedo em cada apresentação.

“Minha intenção não é perder um show. Minha intenção é ser o primeiro a chegar ao local em cada maldita apresentação”, disse Robert, reafirmando seu compromisso e respeito com o público.

McNeal ficará em cartaz até 24 de novembro no Lincoln Center Theater.

‘The Hider’ conto da escritora Julianna Baggott, têm os direitos comprados pelo estúdio

Após vencer no Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante por Oppenheimer, a Universal está querendo falar de negócios novamente com Robert Downey Jr. De acordo com a Deadline, o estúdio conseguiu os direitos do conto de Julianna Baggott,  The Hider,  com Robert Downey Jr. cotado para estrelar e produzir. Andrew Barrer (Homem-Formiga e a VespaTransformers OneNo Exit) e Gabriel Ferrari (Homem-Formiga e a VespaTransformers OneNo Exit) serão os responsáveis pelo roteiro.

Robert Downey Jr., Susan Downey e Amanda Burrell produzirão pela Team Downey. Tory Tunnell e Joby Harold produzirão pela Safehouse Pictures. Julianna Baggott será a produtora executiva e Finneas Scott será o coprodutor.

Detalhes do enredo ainda não foram divulgados, pois o projeto se encontra em desenvolvimento inicial.

Melora Hardin, Andrea Martin e Ruthie Ann Miles estão entre as companhias recém-anunciadas da produção do Lincoln Center Theater na Broadway.

O Lincoln Center Theater divulgou o elenco completo de sua próxima estreia, McNeal de Ayad Akhtar. Conforme anunciado anteriormente, Robert Downey Jr. fará sua estreia na Broadway, começando as apresentações com pré-estreias no dia 5 de setembro antes da noite de estreia em 30 de setembro no Vivian Beaumont Theater na Broadway.

Juntam-se a ele os atores Brittany Bellizeare (The Equalizer), Rafi Gavron (Nasce Uma Estrela), Melora Hardin (The Office), Andrea Martin (Casamento Grego), Ruthie Ann Miles e Saisha Talwar.

Outra novidade, de acordo com notas de imprensa, a peça contará com uma “semelhança digital meta-humana altamente realista” de Robert Downey, Jr, desenvolvida pela AGBO. Os detalhes do enredo são escassos, embora a sinopse conte que o trabalho se concentrará em um escritor célebre que é obcecado por inteligência artificial.

O Lincoln Center Theater está produzindo McNeal em parceria com a Team Downey. Os ingressos já estão a venda.

Essa é uma entrevista traduzida na íntegra de quando Robert Downey Jr foi capa da Revista Esquire em Abril de 2024.

Pergunto a Downey o que ele gosta de ler. “Bem, vamos ver,” ele diz, pegando outro Nicorette e uma pilha de livros de uma prateleira da cozinha. “Temos o do Rick Rubin,” ele diz. (O livro recente do produtor musical, The Creative Act). “Temos um pouco de ação de doze passos.” (Um livro sobre reabilitação.). “Ainda estou lendo o livro de Strauss, Men and Decisions.” (Este é um livro denso do ex-presidente da Comissão de Energia Atômica, Lewis Strauss, o homem que ele interpreta em Oppenheimer, foi publicado em 1962. A edição de Downey é antiga, em excelente estado e assinada por Strauss.)

“Esse é o que acabamos de fazer.” (Cool Food, de Downey e o escritor climático Thomas Kostigen, um manifesto sobre alimentos amigos do clima, com receitas.). “Oh, olha isso.” Ele pega O Livro dos Símbolos, um guia para os significados de símbolos visuais ao longo do tempo, e começa a folhear as páginas que ele marcou. “Ele mostra tudo… o Crescente. Chuva. O Pinheiro. Não sei por quê, mas adoro isso. Acho que você obtém tanta energia e dados.

Ele pausa para respirar, então diz: “Na verdade, não te deixei fazer uma pergunta. Talvez devêssemos incluir algumas.” Eu quero saber como toda essa vida—pai e mãe e os anos setenta e oitenta e drogas e família e filhos e tudo—se manifesta nas performances que vemos na tela. Faço essa pergunta de forma confusa, e antes de terminar, ele começa:

“Enquanto você está falando, eu continuo pensando na típica cena de filme em que um detetive está espalhando todas essas coisas pelo chão e tentando entender”, ele diz. “A própria vida, eu acho que para qualquer um, é um pouco mimsteriosa—não para resolver, mas pelo menos para tentar entender. Eu não sou muito bom nisso, no sentido de que não sou ótimo também.”

De repente ele bate na mesa, e diz: “Espere. Me dê vinte segundos.”

Ele se levanta. Na geladeira, há um desenho animado sorridente de Susan, uma lembrança de um brinde que ele fez em sua festa de cinquenta anos. Enquanto ele atravessa a cozinha, Downey toca nela. Apenas bate com três dedos na imagem de sua esposa enquanto passa rapidamente por ela. Eu não assumo que ele saiba que eu vejo isso, um dos atos mais pequenos e ao mesmo tempo mais grandiosos de amor romântico que já testemunhei.

Ele retorna à cozinha após vinte segundos carregando papéis antigos em capas plásticas, que ele manuseia como se fossem antiguidades delicadas. O primeiro pacote é uma troca de notas manuscritas entre Robert Downey Sr. e o compositor Jack Nitzsche, a maioria das quais são letras incoerentes para músicas que planejavam gravar. Mais páginas: uma história que ele escreveu—Robert Downey, com nove anos—intitulada “TRX: Uma História de Amor”. Está em papel de construção amarelado, mantido junto com fita adesiva, cada página cheia de sua caligrafia cuidadosa e desenhos precisos. A história é algo sobre um menino que rouba um par de tênis, mas depois, atormentado pela culpa, decide devolvê-los. Downey lê o que escreveu há cinco décadas: ” ‘E quanto ao mano e a mana, os presentes que vão perder? Eu não posso fazer isso. Eu digo que eles não servem, coloco meu casaco e vou embora.’ É como se meu pai me tivesse fazendo escrever poesia sobre furto.”

Esses objetos apareceram coincidentemente em sua correspondência ao longo das últimas semanas, enviados por velhos amigos e família, o que o deixou perplexo e encantado. “Eu presumo que tudo está perdido para a história,” ele diz. “Qualquer coisa que tenha sido escrita em papel, qualquer coisa que não esteja em um arquivo de dados ou em um pen drive, se foi. Qualquer coisa que estava armazenada foi vendida, porque todos nós desordeiros não conseguimos pagar pelas unidades de armazenamento. E ainda assim o mundo está te dizendo que existem esses artefatos por aí. Faça deles o que quiser, mas estamos devolvendo parte dos seus dados.”

Enquanto folheamos as páginas, a vida doméstica acontece ao seu redor. Avri atravessa o chão da cozinha usando uma máscara de gato, pulando no colo de Downey. (“Avridowney!” ele a chama.) Susan, brilhando depois de um treino, vem e vai depois de falar sobre a logística da tarde. (Ele a cumprimenta com “Oi, Downey!” e me diz, “Aqui está a chefe suada.“) Downey bate na mesa da cozinha quando todos se vão. “Este é meu escritório”, ele diz. “Eu adoro que existam todas essas distrações, você pode ver o oceano, eu posso ver o que o Monty está fazendo. E aí, garoto? Lá está ele!”

O gato apenas encara. “O que diabos está passando pela mente dele agora,” Downey diz.

Lá fora: o ar quente do Pacífico, um balanço de árvore oscilando, porcos preguiçosos ao longe. Ele tem falado há um tempo sobre Sr., o documentário, e eu pergunto a ele sobre algo que me chamou a atenção. Em uma cena, Downey conversa com seu pai sobre a dependência de Sr à cocaína e à maconha.

Eu pergunto a Downey se tal discussão já aconteceu, antes ou depois disso, e por que não está no filme.

“Oh, sim,” ele diz. “Primeiro, sabendo que ele estava doente e não tinha muito tempo de vida, não há nada mais hilário do que um filho adulto de um alcoólatra exigindo que seu momento de retribuição seja capturado e documentado. E então, de repente, esse filme não trata mais de nada relacionado à realidade. Agora é algum tipo de vingança subconsciente. E a outra coisa é que, entre ele e eu e o psicólogo e as semanas de terapia familiar e outras pessoas nas quais interviemos nos muitos anos desde que ambos estávamos limpos, você simplesmente percebe que não estamos mais em nossa crise, ou nossa projeção. Estamos mais do lado vencedor, tentando oferecer assistência aos outros. Mas sim, consigo pensar em meia dúzia de vezes em que isso ficou feio.”

Seu pai se sentiu culpado?

“Oh, tenho certeza. Sim. Mas também sei que ele não era um grande defensor da culpa como algo útil e que grande parte da culpa é uma culpa não natural. É uma culpa projetada pela sociedade, socio-pseudo-religiosa. E com Laura”—segunda esposa de Sr, a quem ela cuidou até sua morte por ALS—“ele não tinha tempo para pensar em processar. Ele não era um grande processador de seu próprio passado, vou te dizer isso—não acho que ele já teve uma única sessão com um terapeuta. Mas teve muitos exemplos de emendas vivas, muitos exemplos de dívidas cármicas, se isso for real, sendo aliviadas. Acho que quando ele partiu desta terra, sua alma estava leve como uma pena. Que coisa melhor? Foi uma saída elegante pra caramba, vou te dizer isso. Não sei sua experiência ou a de qualquer outra pessoa, mas acho que há um medo para qualquer filho de que seu pai morra como um covarde.”

Downey me encara por um momento, depois começa a rir, alto, olhos arregalados, como se tivesse acabado de se surpreender. “Vamos lá, cara!”

Continua

Na última quinta-feira (23), o protagonista de um dos filmes mais aguardados do ano, “Furiosa: Uma Saga Mad Max”, Chris Hemsworth, recebeu sua estrela na calçada da fama, em Hollywood. Seu amigo de longa data, Robert Downey Jr., marcou presença e foi um dos palestrantes da cerimônia.

Robert está sempre discursando em homenagem aos seus amigos, e desta vez não seria diferente. Downey convocou os seis Vingadores originais para mais uma missão: que descrevessem Hemsworth utilizando apenas três palavras. As respostas foram hilárias e fizeram o público ir à loucura.

“O que é Chris Hemsworth?”, perguntou Downey. Renner respondeu: ‘Absurdamente e irritantemente incrível’. Ruffalo contribuiu com a referência “amigo do trabalho”. Evans diz “O segundo melhor Chris”. Scarlett brincou mas foi direto ao ponto com ‘ele é uma atriz sensível’. Downey finalizou com “vou trazê-lo para o presente: não há ninguém que mereça mais. Ele é um ‘merecedor de estrela de Hollywood’.”

Falando de forma mais séria, Downey elogiou Hemsworth por ser uma das pessoas mais incríveis que ele conhece. Hemsworth recebeu sua estrela um dia antes da estreia de seu mais recente filme, “Furiosa: Uma Saga Mad Max”, dirigido por George Miller. Downey disse que “mal pode esperar” para assistir ao filme e previu que “este será o filme de 2024”.

“Eu mesmo escrevi todos os meus comentários, e é por isso que eles serão muito perspicazes e brilhantes”, continuou Downey. “Além da capa e do martelo, há um charme australiano contagiante. Você é um ser humano extraordinário. Você é uma lenda. Descrever Chris é um pouco intimidador. Ele pode parecer superficial por causa de sua aparência, mas, ao olhar mais de perto, percebe-se sua verdadeira inteligência e profundidade de alma. Foi um prazer genuíno conhecê-lo. Você nos mantém atentos, gente de Hollywood, porque você é autêntico.”

Em uma entrevista à Variety para celebrar sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood, Hemsworth revelou que pensou estar recebendo essa homenagem anos atrás, em 2019, quando o elenco de “Vingadores: Ultimato” foi convidado a deixar suas impressões digitais no cimento em frente ao lendário TCL Chinese Theatre, em Hollywood.

“Eu pensei que fosse a Calçada da Fama! Então, quando fizemos aquilo, achei: ‘Que incrível, estou ganhando uma estrela’”, contou Hemsworth. “Mas alguém me explicou: ‘Não, não é isso.’ Eu fingi que sabia exatamente do que estavam falando. Só mais tarde me perguntei: ‘Então, onde está a estrela?’”

Veja a cerimônia completa da Calçada da Fama de Hemsworth no vídeo abaixo:

Fim dos resultados

Não há mais postagens para carregar

Carregar mais postagens