EXCLUSIVO: Robert Downey Jr. não pretende desacelerar a carreira depois de ganhar o Oscar
O ator coadjuvante de ‘Oppenheimer’ e sua esposa e sócia-produtora, Susan Downey, falaram com a revista People depois que ele se consagrou vencedor do Oscar.
A atuação de Robert Downey Jr. em Oppenheimer, filme mais premiado do Oscar 2024, foi muito impressionante, mas ele está empolgado para mostrar aos fãs o que vem a seguir: “Tenho mais alguns truques na manga”, brinca o ator, que é a estrela de ‘The Sympathizer’, da HBO, baseado no livro best-seller de 2015 de Viet Thanh Nguyen. A minissérie tem estreia marcada para o dia 14 de abril.
Downey — que perdeu peso, raspou a cabeça e mudou a forma de andar para retratar o ardiloso Lewis Strauss de Oppenheimer no drama épico sobre o chamado pai da bomba atômica — disfarça-se ainda mais em The Sympathizer: “Não é particularmente muito sútil, mas não é para ser mesmo, mas já estou orgulhoso do que vi”, diz Robert, que interpreta quatro personagens diferentes.
Robert e Susan Downey falaram com a revista People no Governor’s Ball, pouco depois do ator ter subido ao palco do Dolby Theater, em Hollywood, para receber o Oscar de ‘Melhor Ator Coadjuvante’ por seu trabalho no filme de Christopher Nolan, que levou para casa sete Oscars, incluindo o mais importante da noite, o de ‘Melhor Filme’.
“Estamos apenas começando”, acrescenta Susan, sobre seus planos com Downey, começando com ‘The Sympathizer’ — que a Team Downey produziu. Seguindo os projetos, também teremos a terceira e última temporada da série de fantasia da Netflix e vencedora de um Emmy, ‘Sweet Tooth’, que estreia no final deste ano.
Downey brinca que a sua colaboração é um “trabalho interno”, acrescentando: “Acredito que, da nossa maneira, ainda temos montanhas para escalar”. O ator certamente gosta da parceria com sua esposa, com quem partilha o filho Exton, de 12 anos, e a filha Avri, de 9.
No seu discurso de vitória nos Oscars — que foi doce, salgado e cheio de paixão, tal como o próprio Downey — brindou à sua família, incluindo os seus três filhos (Robert também é pai de Indio, de 30 anos, de seu antigo casamento com Deborah Falconer).
“Gostaria de agradecer minha veterinária, quer dizer, esposa — Susan Downey. Ela me encontrou como um cachorro abandonado e rosnando, e ela me devolveu à vida com seu amor”, acrescentou ele.
Os dois se conheceram no filme Gothika, de 2003, depois que Downey passou por uma fase difícil, e ele credita à ela o mérito de seu sucesso, que incluiu papéis principais em duas grandes franquias no cinema: Homem de Ferro, no Universo Cinematográfico Marvel, e o detetive particular na franquia Sherlock Holmes.
Mas foi ‘Oppenheimer’ que atraiu a atenção da Academia do Oscar pela terceira vez (anteriormente foi indicado para Melhor Ator por interpretar Charlie Chaplin no filme ‘Chaplin’, de 1992, e para Melhor Ator Coadjuvante por interpretar um excêntrico ator de cinema no filme ‘Tropic Thunder’, de 2008).
Amigos como Jon Favreau, que dirigiu Downey nos dois primeiros filmes da franquia Homem de Ferro, estão contentes por ver o ator receber o devido reconhecimento nesta temporada de premiação, a qual ele dominou.
“É bom que o sol esteja brilhando sobre ele, porque é preciso mudanças”, diz Favreau. “Temos a sensação de que ele colocou as coisas em perspetiva e parece entender o que este momento significa.”
A revista com a entrevista completa será lançada no dia 25 de março.
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