Em um bate papo descontraído, Robert Downey Jr. e Mark Ruffalo relembram momentos na Marvel e falam sobre os novos desafios na carreira.

Robert Downey Jr. e Mark Ruffalo já eram amigos antes de Thanos chegar as nossas vidas. Para ser mais exata, a amizade que tanto amamos começou em 2007, durante as gravações do filme “Zodíaco”.

Segundo Robert, Zodíaco foi a primeira experiência que ele teve com um diretor que faz as coisas a própria maneira, o que trouxe certa dor de cabeça para os atores. Anos depois, eles chegaram na Marvel e ficaram chocados com tamanha sorte, apesar de não saber direito o que os aguardava.

“O que estamos fazendo? Quem é um mago? Quem está vindo do espaço sideral?” Completou Downey. De acordo com Mark, aquele mundo era diferente de tudo o que eles já haviam vivido e que, por vezes, ele se perguntou se era a pessoa certa para estar ali.

Voltando para a atualidade, para Robert, é surreal estar ao lado de Mark depois de anos e com projetos dos quais ambos sentem muito orgulho.

“E então você faz essa parte em ‘Oppenheimer’, e é apenas outro nível. Você quebra tudo. Você se expôs de uma maneira que não precisava. Vemos um personagem total, uma mudança física, uma mudança vocal, um tipo diferente de cara. Nenhum dos maneirismos de qualquer coisa que já vimos antes que você tenha aperfeiçoado e se tornado tão natural para você. Essa disciplina e esse alcance para a próxima coisa são realmente admiráveis ​​e é por isso que sempre admirei você e continuo a admirá-lo.” Afirmou Ruffalo.

Robert conta que trabalhar com Nolan é diferente de outras experiências que ele já vivenciou. Ao contrário de outros trabalhos, havia uma quantidade pequena de pessoas no set, e, particularmente, isso fez com que ele lembrasse de quando era criança e estava no estúdio com Robert Sr. Ao mesmo tempo, Downey sente que nunca trabalhou com um diretor menos crítico e que, a própria maneira, Nolan conseguiu ser o oposto dos diretores que ele estava acostumado a trabalhar.

Do outro lado da moeda, o papel de Lewis Strauss foi desafiador por diversos motivos. Um deles se deve a obsessão de Robert pela guerra fria nos últimos sete anos. Por estar imerso na história, ele já sabia o bastante sobre Strauss e outros personagens recorrentes em Oppenheimer.

“Você tem o Homem de Ferro, Tony Stark, que tem seu próprio estilo, e é tão diferente de Strauss. Como você faz essa transição?” Questionou Mark.

“Só me lembro de dizer: ‘São muitas palavras, são muito específicas e muito importantes’. Então voltei para a primeira vez que tive que fazer uma peça de um ato quando estava no Geva Theatre em Rochester, e pensei, simplesmente saia do livro. Eu obsessivamente entrei em um modo onde se você me acordasse no meio da noite, eu saberia disso. A última vez que eu realmente fiz isso foi para o teste de tela de “Homem de Ferro”, quando havia essas três cenas que eu poderia ter saído do livro em dois dias, mas fiquei louco com elas por dois meses e meio. Desta vez, precisei de três a cinco meses.”

“É transformador. Não vi Robert Downey lá.” Ruffalo continuou. “Você tem a comédia, o movimento. Lembro que toda vez que trabalhamos juntos, você mudava de lá para lá.”

“Bem, quero dizer, na época da Marvel, tudo pode mudar ou estaremos falando com uma bola de tênis.” Robert respondeu. “Você e eu, irmãos da ciência.”

Para completar, Mark recebeu um elogio sincero do amigo de longa década:

“Você parece bastante atraente para mim, caso esteja se perguntando.”

É possível conferir a entrevista completa aqui.

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