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Durante o painel de perguntas e respostas na American Cinematheque, Robert Downey Jr. e Christopher Nolan, principais candidatos ao Oscar 2024, comentam algumas curiosidades sobre os bastidores de Oppenheimer.

Para nós, reconhecer Robert Downey Jr. em qualquer papel é uma tarefa fácil. Mas outras pessoas parecem não seguir o mesmo ritmo.

Que a escalação para o papel de Lewis Strauss foi como uma flecha que acertou o centro do alvo, nós já sabíamos, mas tivemos uma confirmação ainda maior graças ao testemunho de Nolan. Durante uma das primeiras exibições de Oppenheimer, o diretor percebeu que um dos jovens que assistia a obra não fazia ideia de que Lewis Strauss estava sendo interpretado por Robert Downey Jr.

Esse era um sinal excelente, mas ele não pôde deixar de se perguntar: como isso vai ajudar a vender o filme?

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“Não estávamos tentando me deixar irreconhecível.” — Afirmou Robert. — “Embora você tenha dito que gostaria de remover o bonito. E eu pensei, Christopher Nolan me acha bonito! Mas não é porque houve alguma transformação que fiz, ou que sou um camaleão. É que com este filme, você mergulha nesta realidade no primeiro ato, e todos esses fios aparentemente caóticos voltam e se unem no motor do terceiro ato, então é um filme de três atos, três experiência de uma hora. Há muita coisa acontecendo. Acho que simplesmente passei despercebido.”

Segundo Nolan, diretores estão sempre em busca de grandes atores para trabalhar, mas, principalmente, para oferecer algo que eles ainda não tinham feito. Depois de 12 anos vivendo Tony Stark nos cinemas, o desejo de Christopher era ver Robert deixar de lado todo o carisma que ele possui para viver um papel dramático de um personagem muito complicado.

Você está sempre procurando trabalhar com grandes atores, mas também quer alcançá-los em um momento de suas vidas e carreiras em que você tenha algo a oferecer a eles que eles não fizeram antes, ou não fizeram. feito há muito tempo. Eu realmente queria ver essa incrível estrela de cinema abandonar toda aquela bagagem, esse carisma, e simplesmente se perder em um retrato dramático de um homem muito complicado. Sempre quis trabalhar com ele, sério. Uma vez parei de ter medo dele.

“Eu já sabia que Robert era ótimo, mas também aprendi que a fonte dessa grandeza é a sua generosidade. Ele escuta e considera todos ao seu redor de forma criativa.”

A entrevista completa você confere aqui.

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A 29ª edição do Critics Choice Awards, que aconteceu no último domingo (14/01) foi marcada pela liderança implacável de Oppenheimer.

O longa, que conta a história sobre o pai da bomba atômica, venceu as categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Elenco, Melhor Fotografia, Melhor Efeitos Visuais, Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição e, é claro, também ganhou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante pela performance de Robert Downey Jr. como Lewis Strauss.

Desde o  início, Downey Jr. caiu nas graças dos críticos e do público, o que tem se intensificado a cada vez que seu nome é anunciado como vencedor em premiações. Para nós, essa virada de chave é um grande motivo de orgulho e de “dever cumprido” ao considerarmos que ele está competindo diretamente com nomes consagrados do cinema mundial, como c Robert De Niro e Mark Ruffalo.

Até agora, temos 17 vitórias e ainda estamos no início da rodada das premiações. Até o Oscar, temos um longo caminho com muitos prêmios conquistados.

Durante o discurso de vencedor, Robert fez uma lista com os comentários feitos pela Critics Choice Association sobre ele ano passado, o que rendeu boas risadas dos presentes e telespectadores.

E para quem estava com saudades de uma das melhores duplas da Marvel Studios, Robert Downey Jr. e Tom Holland se reencontraram durante a cerimônia, para a alegria de milhares de fãs.

Para não perder nada nas rodadas de premiações, continue nos acompanhando nas redes sociais e não perca nossa lista de vista:

18/01 · Festival Sundance

23/01 · Indicados ao Oscar

04/02 · Saturn Awards

08/02 · AACTA International Awards

10/02 · DGA (Premiação do Sindicato de Diretores de Hollywood)

18/02 · Satellite Awards

18/02 · BAFTA

24/02 · SAG Awards

10/03 · Cerimônia do Oscar

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Em um bate papo descontraído, Robert Downey Jr. e Mark Ruffalo relembram momentos na Marvel e falam sobre os novos desafios na carreira.

Robert Downey Jr. e Mark Ruffalo já eram amigos antes de Thanos chegar as nossas vidas. Para ser mais exata, a amizade que tanto amamos começou em 2007, durante as gravações do filme “Zodíaco”.

Segundo Robert, Zodíaco foi a primeira experiência que ele teve com um diretor que faz as coisas a própria maneira, o que trouxe certa dor de cabeça para os atores. Anos depois, eles chegaram na Marvel e ficaram chocados com tamanha sorte, apesar de não saber direito o que os aguardava.

“O que estamos fazendo? Quem é um mago? Quem está vindo do espaço sideral?” Completou Downey. De acordo com Mark, aquele mundo era diferente de tudo o que eles já haviam vivido e que, por vezes, ele se perguntou se era a pessoa certa para estar ali.

Voltando para a atualidade, para Robert, é surreal estar ao lado de Mark depois de anos e com projetos dos quais ambos sentem muito orgulho.

“E então você faz essa parte em ‘Oppenheimer’, e é apenas outro nível. Você quebra tudo. Você se expôs de uma maneira que não precisava. Vemos um personagem total, uma mudança física, uma mudança vocal, um tipo diferente de cara. Nenhum dos maneirismos de qualquer coisa que já vimos antes que você tenha aperfeiçoado e se tornado tão natural para você. Essa disciplina e esse alcance para a próxima coisa são realmente admiráveis ​​e é por isso que sempre admirei você e continuo a admirá-lo.” Afirmou Ruffalo.

Robert conta que trabalhar com Nolan é diferente de outras experiências que ele já vivenciou. Ao contrário de outros trabalhos, havia uma quantidade pequena de pessoas no set, e, particularmente, isso fez com que ele lembrasse de quando era criança e estava no estúdio com Robert Sr. Ao mesmo tempo, Downey sente que nunca trabalhou com um diretor menos crítico e que, a própria maneira, Nolan conseguiu ser o oposto dos diretores que ele estava acostumado a trabalhar.

Do outro lado da moeda, o papel de Lewis Strauss foi desafiador por diversos motivos. Um deles se deve a obsessão de Robert pela guerra fria nos últimos sete anos. Por estar imerso na história, ele já sabia o bastante sobre Strauss e outros personagens recorrentes em Oppenheimer.

“Você tem o Homem de Ferro, Tony Stark, que tem seu próprio estilo, e é tão diferente de Strauss. Como você faz essa transição?” Questionou Mark.

“Só me lembro de dizer: ‘São muitas palavras, são muito específicas e muito importantes’. Então voltei para a primeira vez que tive que fazer uma peça de um ato quando estava no Geva Theatre em Rochester, e pensei, simplesmente saia do livro. Eu obsessivamente entrei em um modo onde se você me acordasse no meio da noite, eu saberia disso. A última vez que eu realmente fiz isso foi para o teste de tela de “Homem de Ferro”, quando havia essas três cenas que eu poderia ter saído do livro em dois dias, mas fiquei louco com elas por dois meses e meio. Desta vez, precisei de três a cinco meses.”

“É transformador. Não vi Robert Downey lá.” Ruffalo continuou. “Você tem a comédia, o movimento. Lembro que toda vez que trabalhamos juntos, você mudava de lá para lá.”

“Bem, quero dizer, na época da Marvel, tudo pode mudar ou estaremos falando com uma bola de tênis.” Robert respondeu. “Você e eu, irmãos da ciência.”

Para completar, Mark recebeu um elogio sincero do amigo de longa década:

“Você parece bastante atraente para mim, caso esteja se perguntando.”

É possível conferir a entrevista completa aqui.

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